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sábado, 16 de maio de 2015

ESPANHA – PREPARATIVOS

Espanha - arq. pessoal
“Andar por terras distantes e conversar com diversas pessoas torna os homens ponderados.” Miguel de Cervantes.
Os preparativos para conhecer a Espanha começaram em fevereiro de 2015. Era uma tarde chuvosa do verão brasiliense e tomava uma taça de vinho, quando cliquei o mapa do país na tela do computador. A partir daí, aos poucos, desencadeou o que parecia um sonho no primeiro  momento..
Mesclar o projeto particular com companhia de turismo me pareceu o melhor para viabilizar e conhecer em detalhes a cultura, a história e pontos pitorescos. Preparar o roteiro por cidades próximas distanciadas entre si no máximo em 300 quilômetros, foi consenso interessante, pois tornaria a viagem  atraente e menos cansativa. A empresa deveria ter boa estrutura, preferentemente ter porte médio a grande e, o principal, oferecer preços atrativos e formas de pagamento.
Definida a empresa de apoio, restava a escolha das cidades. A agente de turismo apresentou um roteiro bem semelhante ao que tinha planejado e, com poucas adaptações fechou o início a partir de Madri, ponto de partida de um grupo brasileiro. E assim foi programado. De Madri a MÉRIDA, 340 quilômetros. De Mérida a SEVILHA, 189.  Sevilha a CÓRDOBA, 143, daí a MÁLAGA, 159 e até GRANADA, 134. A ALICANTE, o maior trecho, 350. De Alicante a VALÊNCIA, 179 e por fim, BARCELONA, distante 350 quilômetros, última cidade da excursão. As hospedagens aconteceriam em Madri, Sevilha, Málaga, Granada, Valência e Barcelona. A cada cidade, forneceria um roteiro a ser seguido para as visitas, o transporte e um guia local, para informar sobre os pontos. A língua do guia seria o português para compreensão de todos.
Como queria liberdade de horários e de compromissos, permaneci três noites em Barcelona e visitei pontos turísticos interessantes: o Parque Guell, entregue para execução em 1914 ao amigo e arquiteto mais famoso da Espanha, Gaudí; o mosteiro de Montserrat, fortaleza com acesso alternativo via teleférico e o pequeno balneário de Sitges, apelidado de Ibiza espanhola.
Enquanto preparo a viagem, leio sobre as cidades e pontos turísticos, outras pessoas, desconhecidas entre si, também o fazem. Em Passo Fundo, na dúvida se levavam roupas suficientes, as irmãs Anamaria e Suraia  e os maridos João Batista e Senair, fechavam suas malas abarrotadas de roupas para todos os  tipos de estação e eventos. De Dom Pedrito, Solange telefona ao filho Gustavo e confirma o horário do vôo de São Paulo para Madrid. De Goiânia, Sílvio, sua mulher e Fabricio, o filho zeloso, tentam fechar as malas, enquanto o pai reclama da quantidade de roupa que a mulher carrega. Na Vila Mariana, São Paulo, os primos Célia e Rubens, escolhem para o fechamento do passeio, Paris, a cidade luz que lhes resgata o amor da juventude. Em Belo Horizonte, Armon alerta Sílvia, a esposa, para ligar a Marisa, mãe dele a fim de combinarem o horário de saída de casa, pois o aeroporto é distante da capital.
Malu e eu, fechamos as malas e fomos dormir cedo. Descanso antecipado para as dez horas de vôo a partir de Sampa a Madri.
No primeiro encontro entre todos, no hotel, a guia Ana faz as apresentações e assim os destinos se cruzam por dez dias, gerando uma série de acontecimentos e aprendizados.